sábado, 9 de maio de 2009

Canadá confirma 1ª morte pela gripe A
As autoridades de saúde da província canadense de Alberta anunciaram nesta sexta-feira (8) a primeira morte de uma paciente que tinha o vírus da nova gripe A (H1N1).
A vítima é uma mulher de cerca de 30 anos e que não havia viajado para o México, foco da epidemia da nova gripe.
Segundo as autoridades, o papel desempenhado pelo vírus na morte da mulher ainda não estava claro.
Com isso, o Canadá torna-se o terceiro país a registrar morte relacionada à gripe, depois do México (44 casos) e dos EUA (2). O país tem 214 casos confirmados da doença.
2.500 casos pelo mundo
O número de casos da nova gripe pelo mundo atingia 2.500 às 16h GMT (13h de Brasília) desta sexta-feira (8), segundo a Organização Mundial da Saúde. Boletim anterior, de dez horas antes, mostrava 2.384 casos.
O México reportou 1.204 casos confirmados em laboratóriortes. Os EUA registram 896 casos. Dados americanos posteriores, ainda não computados pela OMS, davam conta de mais de 1.600 casos .
Também registraram casos, sem mortes, os seguintes países: Áustria (1), Brasil (4) , Hong Kong (1), Colômbia (1), Costa Rica (1), Dinamarca (1), El Salvador (2), França (12), Alemanha (11), Guatemala (1), Irlanda (1), Israel (7), Itália (6), Holanda (3), Nova Zelândia (5), Polônia (1), Portugal (1), Coreia do Sul (3), Espanha (88), Suécia (1), Suíça (1) e Reino Unido (34).
A OMS informou que, apesar dos novos casos no Brasil e em outros países, vai manter o alerta de pandemia no nível 5 de um total de 6.
Sylvie Briand, diretora em exercício do programa de gripe da OMS, disse que a maioria das pessoas infectadas com o A (H1N1) ao redor do mundo "importou" o vírus do México ou pelo fato de ter ficado muito perto de quem esteve no país em que surgiu a epidemia.
"Ainda estamos no nível cinco", disse em entrevistas. "Não temos indício de transmissão comunitária."
Briand também disse que a América Latina está preparada para enfrentar a doença.
"Há bons laboratórios que podem detectar a doença e a região tem boa gerência de controle de gripes sazonais", disse.
Discriminação
A ONU condenou nesta sexta-feira as quarentenas impostas segundo critérios de nacionalidade para conter a gripe suína, por considerá-las claramente discriminatórias, e citou o caso particular de mexicanos afetados pelas medidas.
"Ninguém deveria ser colocado em quarentena apenas por sua nacionalidade", afirmou em Genebra o porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Rupert Colville.
"Estas medidas são claros e inaceitáveis atos de discriminação com efeitos negativos evidentes para os direitos das pessoas afetadas, incluindo possíveis prejuízos econômicos, por exemplo nas viagens de negócios", completou Colville.
Colville mencionou o caso de mexicanos sem sintomas da gripe, que não estavam no México a semana passada e mesmo assim foram colocados em quarentena.
O México, epicentro do vírus A (H1N1), denunciou no fim de semana passado atos de discriminação contra cidadãos mexicanos aos quais a China impôs uma quarentena, apesar de nenhum deles apresentar sintomas da doença.



Do G1


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